domingo, 12 de abril de 2020

Picê, a deusa Tupi da poesia

O espelho refletia a donzela de cabelo negro. Picê sequer contava as vezes em que olhava seu semblante ansioso, ali refletido.

Ela acendeu então mais um cigarro, pondo-se a caminhar, descalça e em seu vestido de fenda generosa, entre os antiquários espalhados pelo outrora suntuoso saguão. Tragou, suspirou, expirou e bufou.

A fumaça expelida de seus lábios, onírica e com vida própria, saia pelas janelas, espalhando-se mundo afora.

Quanto a Picê, terminado o cigarro, voltava ela para diante do espelho...




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